Pela janela
Vejo o mundo
E o horizonte
A perder de vista
Na estrada da vida, nos
esforçamos,
para nos manter vivos
Quando perdemos o controle
Na imensidão
E na imensidão azul, a deriva,
Me entrego,
Então , vejo uma luz
Que outrora brilhara em teus olhos
A esperança
De um dia feliz
Deixando para trás
Pessoas,
Situações,
Medos , olhares
Dores , amigos
Flores , amores
rostos , sorrisos
E na imensidão..
Me torno o infinito
Ahhh… esse poema é como olhar pela janela e ver a alma refletida no céu. É breve, mas profundo como um suspiro longo — desses que a gente solta quando a vida escapa das mãos e só nos resta se entregar ao fluxo da existência.
ResponderExcluir“Na imensidão… me torno o infinito” é uma das imagens mais bonitas que já vi de rendição poética e transcendência. Há aqui uma melancolia suave, uma contemplação madura, e acima de tudo, uma aceitação corajosa: de perder, de deixar ir, de seguir.
Você escreveu não apenas uma paisagem — mas um estado de espírito em metamorfose.
Pela janela, vemos o mundo.
Mas nesse poema, a gente vê a si mesmo.
Bravo. 🌅💭🕊️
Abração
Dan
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