domingo, 9 de fevereiro de 2014

CLOSE MY EYES

A face oculta me cerra os olhos
Não quero presenciar o FIM .
Estou a merce de tudo isso aqui
Vou fingir que estamos bem
Eu quero ao menos não me importar
Se hoje vai ter sol
Se amanhã terá o dia
De baixo de minhas pálpebras
repousa o silêncio
Que acalanta o vale  da alma
tangível ao seu toque .
Ofuscante e aprazível
Quero cegar -me das mazelas
da vida,
Não colocar mais o dedo na ferida
E fechar meus olhos em contentamento
Flutua, permanece , esconde
no canto se aquece .
Desfragmenta-se em dois
Compenetrado se esquece
E sob as nevoas adormece